quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Os Estalos nas Articulações


Quando percebe, você já começou o trec-trec. Os estalos são um hábito na rotina de muitas pessoas, que adoram ouvir os barulhos das esticadas e dos contorcionismos nos dedos e na coluna (há até quem adore estalar o pescoço). Porém, quando ele não causa dor, não há motivo para preocupação! É uma  reação natural do organismo a um estímulo.

O barulho que você escuta ao puxar os dedos, por exemplo, é resultado de uma diferença de pressão.O líquido que está de um dos lados da articulação para passa para o outro lado quando você estica ou pressiona alguma parte do corpo. É desta passagem que vem o barulho.
Estalar os dedos - Foto Getty Images
É por isso que, logo depois de um estalo, dificilmente você consegue repeti-lo com a mesma intensidade. É preciso esperar alguns minutos para que o líquido volte a se acumular, gerando a diferença de pressão novamente.

A cena repete-se no caso da coluna, formada por uma série de pequenas articulações. O movimento do fluido sinovial, contido nestas articulações, causa os estalidos que você escuta quando torce o tronco ou quando se estica para trás ou para frente.

E nem precisa se incomodar: os estalos não engrossam os dedos, como pensa muita gente. Elas articulações ficam mais grossas com a idade, independente se há ou não ressaltos.

Mas nem todos os estalos estão ligados às articulações. Alguns deles ocorrem nas chamadas fáscias (camadas mais profundas da musculatura). Quando é estimulada de forma abrupta, principalmente em pessoas sedentárias, a fáscia gera os estalos (porque, dentro dela, também há um líquido semelhante àquele contido nas articulações). A diferença aqui é que, normalmente, há dor neste tipo de ressalto. Ele acontece nos movimentos bruscos da escápula e dos ombros, por exemplo.  
Dor no Pescoço - Foto Getty Images
Nas situações em que há dor, é importante buscar ajuda de um ortopedista. Isso porque o especialista vai fazer mais do que aliviar o desconforto, ele consegue descobrir por que a dor apareceu e dar um jeito para que isso não ocorra novamente. Além de analgésico, geralmente receita-se uma compressa de gelo para aplicar no local.

Muito comum entre os adolescentes, os estalos também podem ser resultado do chamado estirão de crescimento: nessa situação, os músculos são menores do que deveriam e não acompanham o crescimento ósseo, daí as dores e os estalos. Se o adolescente estiver com sobrepeso, recomendamos uma dieta (assim as articulações deixam de ser tão forçadas) e também é necessário o acompanhamento de um fisioterapeuta para que ele estimule o alongamento muscular. Mas este alongamento tem de ser constante e aos poucos, para não haver lesões ou mais dores. Qualquer trabalho de hipertrofia também deve ser suspenso nesta fase ou aumentam as dores e o desequilíbrio.
Fonte: Com a ajuda de Minha vida - MSN

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Atividade Física ideal de acordo com a idade da Criança



Brincar com o bebê no berço ou no chão pode parecer apenas um passatempo entre pais e filhos, mas é muito mais: se trabalhadas de forma adequada, respeitando a fase pela qual a criança passa, as atividades físicas estimulam o desenvolvimento cerebral, a coordenação motora e cognitiva e a sociabilidade. Além disso, são o primeiro passo para que os pequenos sintam-se aptos e motivados para entrar no mundo dos esportes posteriormente.O início deve ser lúdico, sem competitividade. Atos simples, como correr, brincar de bola e escalar, são suficientes. Os jogos são introduzidos a partir dos cinco anos de idade e que, até os oito anos, deve-se dar preferência àqueles mais livres. É um pouco mais velha que a criança começa a compreender de verdade como funcionam as regras. O ideal é sentir que as crianças estão à vontade durante as atividades e não preencher a semana toda com qualquer aula, para não haver estresse. Também é muito bom que os pais participem quando possível.

Competição

As modalidades esportivas entram em cena a partir dos oito anos, portanto. Inicialmente, várias delas devem ser apresentadas para que o pequeno esportista tenha a oportunidade de escolher aquelas com que mais se identifique. O objetivo é criar o hábito e o interesse, e não treinar visando desempenho. Também é importante gerar uma prática de inclusão e não discriminar os menos aptos .

Entre 12 e 14 anos, seu filho já conseguirá determinar em qual esporte quer se especializar. "A competição pode trazer benefícios do ponto de vista educacional e de sociabilização ao colocar a criança frente a situações de vitória e derrota", diz Gavini. Mas as derrotas não devem ser levadas a sério demais. "Se houver cobrança excessiva, a consequência pode ser indesejável: a aversão a qualquer atividade física", alerta o professor. A pediatra Beatriz complementa que os pais devem estar ao lado do filho em suas decisões. "Se, mais velho, ele quiser abandonar a modalidade escolhida, é preciso respeitar", afirma.

Musculação, só na pós-puberdade: meninas depois da primeira menstruação, meninos aos 16 anos. "Antes de serem adultos, eles devem praticar no máximo três vezes por semana, com programas de 40 minutos de duração", ensina Escudeiro.

Siga as dicas dos especialistas e saiba como trabalhar atividades físicas e esportes no dia a dia de seu filho, de acordo com a faixa etária:

De 6 semanas a 1 ano – Estimular com brinquedos que emitam sons; brincar de esconder e encontrar objetos (um lenço, uma tampa de mamadeira ou qualquer coisa que estiver à mão e seja fácil de colocar embaixo de almofadas ou atrás do corpo do adulto); cantar músicas gesticulando bastante e incentivando o bebê a imitar, de preferência inserindo o nome do bebê na letra; espalhar brinquedos pelo ambiente para que ele se mova para alcançá-los.

De 1 a 3 anos – Atividades que motivem a participação da criança, como teatro de fantoches ou de bonecos, que visem o equilíbrio, a flexibilidade e a independência, como dança livre ao som das músicas preferidas da criança.

De 3 a 5 anos – Exercícios que envolvam correr, pular, chutar, agarrar ou dançar. Exemplos: chutar e agarrar bolas livremente, "Corre Cotia" , "Meu Mestre Mandou" , pega-pega , esconde-esconde ou estátua .

De 5 a 8 anos – Atividades que, ao mesmo tempo em que envolvam correr, pular, agarrar e dançar, desafiem a criança. Exemplos: amarelinha , passa-anel , corrida das cores (diz-se o nome da cor e a criança deve correr para tocar algo daquela cor), carrinho de mão (uma criança se apoia no chão com as palmas das mãos enquanto a outra a segura pelos pés para uma corrida) ou corrida de sacos .

De 8 a 14 anos – Os pais devem apresentar a maior quantidade possível de modalidades esportivas para o filho e deixar que ele escolha em qual quer se especializar. Atividades sugeridas: natação, futebol, vôlei, basquete, handball, tênis, artes marciais, esgrima ou ginástica rítmica.

O que é FLUTTER?



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O Flutter é uma aparelho semelhante a uma cachimbo, composto de uma esfera de metal de alta densidade que repousa em um cone de plástico circular e uma tampa com vários orifícios. Essa esfera de metal oferece uma resistência ao ar expirado, abrindo e fechando a passagem de ar, promovendo uma pressão positiva expiratória (em torno de 5 a 35 cmH2O), uma vibração oscilatória da parede brônquica (8 a 26 Hz), além de uma aceleração intermitente do fluxo expiratório. A mudança da freqüência de oscilação, depende do fluxo aéreo expiratório e da angulação que o instrumento é utilizado (Scanlan e cols, 2000).

A eficácia do Flutter em comparação a fisioterapia convencional na limpeza das vias aéreas foi estudada por Konstan e cols (1999) e por Gordon e cols (1999), e foi demonstrado que o Flutter pode ser tão efetivo quanto a fisioterapia respiratória convencional no tratamento dos pacientes com fibrose cística. Segundo Konstan e cols além da efetividade na remoção das secreções, essa técnica pode promover uma maior independência no tratamento diário desses pacientes, podendo melhorar a aderência dos pacientes com a fisioterapia respiratória.

Evite Patologias que afetam as pernas


Dores e inchaços nas pernas ao final do dia são queixas frequentes, principalmente quando acompanhadas de queimação e formigamento. Tais sintomas podem ser um sinal de alerta para problemas no sistema circulatório. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças venosas comprometem cerca de 17% da população, sendo a maioria mulheres devido às questões hormonais. Apesar da hereditariedade ser um fator inalterável, a prática de atividade física e hábitos alimentares saudáveis podem estagnar e até retardar o aparecimento de doenças que comprometem o aspecto das pernas. 

O sistema circulatório que compreende o sangue, o coração e os vasos sanguíneos é responsável pelo fornecimento de nutrientes e de oxigênio para as células e tecidos corporais. "Qualquer transtorno pode causar complicações sérias à saúde, que podem variar de uma doença leve a uma condição ameaçadora", destaca o angiologista. 

FIQUE POR DENTRO

Para evitar doenças e deixar as pernas livres de qualquer inchaço ou sensação de peso, confira algumas dicas importantes: 

Mexa-se – Caminhe, suba escadas, ande pelo escritório e em casa. Evite ficar muito tempo sentado ou em pé para evitar dor e inchaço. 

Relaxe as pernas – Depois de um dia cansativo, relaxe as pernas com um banho frio. Evite a exposição prolongada ao sol. Banhos quentes ou saunas podem provocar dilatações das veias e induzir o inchaço.

Eleve as pernas – Para ajudar o retorno do sangue venoso, eleve suas pernas ao sentar-se no sofá ou quando for se deitar. 

Mantenha seu peso – Procure adotar uma dieta saudável para evitar o excesso de peso. Não alterar os ponteiros da balança suaviza os sintomas e os inchaços das pernas.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Espondilolistese Degenerativa... entenda mais!



É uma deformidade em que uma vértebra desliza sobre outra, provocando um desalinhamento da coluna. Isso ocorre devido a um desgaste das articulações responsáveis pela sustentação. Este deslizamento ocorre de forma muito lenta, e muitas vezes está estacionado, não é progressivo.

Na espondilolistese a coluna fica solta, com as vértebras deslizando?

Na verdade este deslizamento ocorre de forma muito lenta e, muitas vezes, está estacionado, não sendo progressivo. A instabilidade que existe é crônica, não existe risco da coluna se "desmontar" de uma hora para outra.

Qual a causa da espondilolistese?
A espondilolistese degenerativa ocorre em adultos e idosos, pois é provocada pelo desgaste das articulações facetárias, como parte do quadro de degeneração da coluna.

A espondilolistese ístmica ocorre por um defeito das articulações facetárias, que pode ser de natureza congênita ou devido a lesões ocorridas na infância. Como pode ser por uma má-formação congênita, a espondilolistese ístmica é comum na infância e adolescência.

Quais os sintomas da espondilolistese?
As deformidades visíveis acontecem só nos casos em que o deslizamento da vértebra é muito grande. Via de regra os maiores sintomas são dor lombar crônica e dor ciática, mas é comum uma pessoa ser portadora deste tipo de deformidade sem apresentar nenhum sintoma.

Qual o tratamento da espondilolistese?
O tratamento inicial visa o controle da dor e consiste em medicação, exercícios e fisioterapia. Como em todas as deformidades, a única maneira do problema ser corrigido é a cirurgia, que se reserva para os casos mais graves e para aqueles que os outros tratamentos não funcionam.

Como é a cirurgia da espondilolistese?
Na cirurgia a vértebra que desliza deve ser fixada e, se estiverem apertados, os nervos devem ser liberados. A fixação costuma ser feita com a colocação de implantes metálicos de titânio (parafusos). Na maioria dos casos não é necessário trazer a vértebra de volta para o lugar, apenas fixá-la de modo a impedir que siga se movendo.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

FIBROMIALGIA e seus 10 mandamentos


1. Concentre-se no que você precisa fazer para se sentir melhor, não no que causou sua doença. Em resumo, olhe para frente, não para trás. 
2. Procure tratamentos, não cura. Poucas doenças crônicas tem cura, e isso inclui a fibromialgia. Até que se ache uma cura, fique focada em tratar os sintomas. 
3. Procure um médico e/ou um fisioterapeuta. É muito importante que o profissional compreenda e ouça suas queixas. Para ajudá-lo, tente fazer em que cada visita sejam discutidos poucos problemas por vez. Uma lista muito grande em uma só visita pode atrapalhar mais que ajudar. 

4. Faça exercícios e tente a terapia cognitivo-comportamental. Quando alguém recomenda estas coisas, não acham que você é pre
guiçosa ou maluca. Esses tratamentos comprovadamente reduzem a dor, cansaço e humor. 

5. Tente remédios comprovados cientificamente antes de terapias não testadas. 

6. Quando estiver tentando uma medicação, faça um teste com você mesma: 

*Tenha certeza que a medicação é segura (mandamento 5) 
*Apenas comece um tratamento quando você puder saber exatamente se ele vai ajudar
*Veja se você melhora quando usa o remédio. 
*Veja se você piora quando para o remédio. 
*Veja se você fica melhor de novo se você recomeça o tratamento.
*Se o remédio passa por este teste, provavelmente ele funciona para você. 

7. Se os seus sintomas pioram, não culpe o tratamento achando que ele parou de funcionar e não pare de repente com as medicações que está tomando ou saia correndo atrás de outro remédio. Estas doenças sempre se comportam com altos e baixos. Procure fatores de estresse que possam ter causado uma piora. Além disso, lembre-se que pode ser perigoso parar alguns remédios de repente. Cheque sempre antes com seu médico. 

8. Quando um tratamento melhora seus sintomas, você deve aumentar a sua função. Isto é, se você melhorar com a medicação, tire vantagem disso, aumentando as suas atividades no dia-a-dia conforme a melhora dos seus sintomas. Faça isso com moderação, e não exagere! Não tente compensar o tempo perdido. 

9. Pense muito antes pedir afastamento do trabalho ou auxílio-doença. Estes processos são muito estressantes, e tipicamente não resultam em melhora da saúde ou da capacidade física. 

10. Lembre-se sempre que há sempre esperança. A maioria das pessoas com FM usam tratamentos que ajuda, e vivem melhor, com vida normal. Eduque-se, envolva-se no seu tratamento.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

12 sinais para problemas cardíacos



Por que o índice de mortes por doenças cardíacas é tão alto? O palpite de especialistas é que as pessoas são muito lentas na hora de notar os sintomas e fazer exames, para descobrir se estão doentes e procurar tratamento.
Tudo bem, se você sente pontadas violentas no coração vai direto ao hospital, mas há alguns sintomas que não são tão óbvios ou intensos – e eles podem variar de pessoa para pessoa. Um exemplo é que homens tendo um ataque cardíaco sentem muita dor e falta de ar, já as mulheres se sentem cansadas e enjoadas.
Justamente porque é difícil entender esses sintomas, médicos alertam: pessoas do grupo de risco (idosos, obesos, fumantes, diabéticos ou pessoas que tenham outros casos de problemas cardíacos na família) devem ir para o hospital se sentirem uma pequena queimação no coração ou, por exemplo, uma dor muscular muito forte, em vez de esperar que o sintoma vá embora.
Confira nessa lista mais 12 sinais de problemas cardíacos que não devem ser ignorados:
1. Ansiedade – o ataque cardíaco pode causar ansiedade e medo. Pessoas que já tiveram a experiência de um ataque cardíaco comentam que sentiram como se o apocalipse estivesse próximo.
2. Desconforto no peito – dor no peito é o sintoma mais clássico, mas nem todos os ataques cardíacos causam dor. A dor geralmente é localizada um pouco mais a esquerda do centro do peito e é comumente descrita como "um elefante sentado no peito" e, mais raramente, como pressão ou como "peito estufado". E, no caso das mulheres, elas podem sentir queimação.
3. Tosse – uma tosse persistente pode ser um sintoma de falha no batimento cardíaco, que pode resultar em acúmulo de líquido nos pulmões.
4. Tontura – o ataque cardíaco pode causar tontura e até mesmo desmaios. Isso vem das arritmias cardíacas, uma mudança brusca no batimento, ou uma aceleração muito grande do pulso.
5. Fatiga – acontece especialmente entre as mulheres. O cansaço constante pode ser um sintoma de falhas cardíacas. A dica dos especialistas é que você não tente buscar informações na internet nem em livros e vá direto ao médico.
6. Náusea e falta de apetite – não é incomum as pessoas sentirem o estômago incomodar ou vomitarem durante um ataque cardíaco.
7. Dor em outras partes do corpo – a dor pode começar nos braços, cotovelos, no pescoço, na mandíbula e no abdômen.
8. Pulso irregular – os médicos dizem que você não deve se preocupar com uma eventual mudança no batimento cardíaco, mas que um pulso irregular acompanhado de tontura é sinal de arritmia. E arritmias podem levar a ataques cardíacos e morte súbita.
9. Dificuldade de respirar – além de indicar asma ou de obstrução crônica pulmonar, esse sintoma é indicativo de ataque cardíaco.
10. Suor – começar a suar frio de repente é um sinal claro de que você deve ir para o hospital.
11. Inchaço – assim como aumento de peso, acontece porque problemas cardíacos fazem com que os fluidos se acumulem no corpo.
12. Fraqueza – nos dias anteriores ao ataque cardíaco as pessoas sempre dizem sentir fraqueza.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Crioterapia (terapia pelo gelo)


A palavra crioterapia vem da palavra grega krýios (gelo) e significa "terapia pelo gelo ou frio". Esse tipo de terapia é muito utilizado no mundo esportivo, seja ele para rendimento, como também para saúde.


Muito recomendada pelos médicos, fisioterapeutas e até mesmo pelos educadores físicos. Isso porque o seu uso pode ser por vários motivos, alguns deles são: diminuição da fadiga, prevenção de lesões e dores, inchaços ou edemas, espasmo muscular, tendinites, bursites, recuperação de lesões, traumatismos mecânicos, entorses, dentre outros.



Segundo especialistas, a aplicação do gelo é recomendada em média 20 minutos com o intervalo de pelo menos 2 horas, para uma próxima aplicação e pode ser reaplicada algumas vezes no dia. Tomar cuidado apenas para não colocar frio intenso sobre a pele para não causar queimaduras.



Essa aplicação passa por, pelo menos, três estágios de sensação. A primeira é a sensação de frio que é seguida por uma picada; logo depois, a dor ou o ardor e finaliza com a dormência.



Muitos atletas amadores, principalmente os de corridas de rua (esporte que vem crescendo significativamente), não se preocupam muito com o uso da crioterapia, principalmente a preventiva. Eles acham que não terão problemas futuros, que é perda de tempo ou que é inconveniente, entre outros motivos, infelizmente, pois o uso traz grandes benefícios.
Podemos citar alguns desses benefícios:


É uma terapia que pode ser aplicada de diversas formas, algumas delas são: bolsas de gelo, spray frio (produtos químicos), banhos de contraste, massagem com gelo, turbilhão frio e/ou com gelo. A mais simples, segura e econômica é a aplicação da bolsa de gelo.

- Anestesia;

- Estimula o relaxamento;

- Reduz a dor, principalmente após os treinos;

- Diminui os processos inflamatórios;

- Reduz a inflamação;

- Diminui o espasmo muscular;

- Evita morte celular;

- Diminui a fadiga;

- Reduz edema;

- Diminui as consequências dos traumatismos mecânicos;

- Libera endorfina na região aplicada;

- Diminui a rigidez articular e muscular;

Mesmo sabendo dos benefícios da crioterapia, é importante a orientação de especialistas para poder fazer uso do mesmo, de maneira correta e segura.

Áreas de Atuação da Fisioterapia


As aplicações da Fisioterapia são inúmeras e crescentes, e as atividades realizadas variam conforme o objetivo da intervenção (preventivas, reabilitadoras, etc.) e local de trabalho (hospitais, ambulatórios, consultórios, empresas, etc.), e dentre elas, pode-se destacar algumas áreas de atuação:

1. Cardiovascular – Ex.: prevenção e reabilitação em indivíduos portadores de cardiopatias.

2. Clínica Geral – Ex.: reabilitação geral.

3. Dermatologia – Ex.: prevenção e reabilitação em indivíduos com disfunções da pele.

4. Desportiva – Ex.: prevenção e reabilitação em atletas.

5. Ergonomia – Ex.: prevenção de lesões músculo-esqueléticas relacionadas ao trabalho.

6. Estética – Ex.: reabilitação de tecidos lesionados.

7. Geriatria – Ex.: prevenção, promoção de saúde e reabilitação em idosos.

8. Gineco-obstetrícia – Ex.: prevenção e promoção de saúde em gestantes.

9. Neurologia – Ex.: promoção de saúde e reabilitação de indivíduos com alterações no sistema nervoso central.

10. Neuropediatria – Ex.: desenvolvimento e reabilitação de crianças com disfunções neuromusculares.

11. Oncologia – Ex.: prevenção, promoção de saúde e reabilitação de indivíduos portadores de alterações patológicas.

12. Ortopedia e Traumatologia – Ex.: prevenção e reabilitação de indivíduos com disfunções músculo-esqueléticas.

13. Osteopatia – Ex.: prevenção, promoção de saúde e reabilitação de indivíduos com disfunções músculo-esqueléticas, utilizando a terapia manual como forma de tratamento.

14. Prótese e Órtese – Ex.: promoção de saúde e reabilitação em indivíduos amputados.

15. Respiratória – Ex.: prevenção, promoção de saúde e reabilitação em indivíduos com disfunções respiratórias.

16. Reumatologia – Ex.: prevenção e reabilitação em indivíduos com disfunções reumáticas.
Devido ao grande número de aplicações da fisioterapia, é importante ressaltar a necessidade de procurar uma equipe especializada com médicos, fisioterapeutas, educadores físicos e demais profissionais qualificados para um melhor resultado da intervenção.  

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

TENDINITE E TENOSSINOVITE



A tendinite é a inflamação de um tendão; a tenosinovite é a tendinite acompanhada pela inflamação da bainha protectora que cobre o tendão.

Os tendões, alguns dos quais estão cobertos por uma bainha protectora, são cordas fibrosas de tecido resistente que ligam os músculos aos ossos. As bainhas dos tendões cobrem alguns tendões.

A maior parte das tendinites surgem em pessoas de meia-idade ou idade avançada, dado que com a idade os tendões são mais propensos às lesões. Contudo, também aparecem em jovens que praticam exercícios intensos e em pessoas que realizam tarefas repetitivas.

Certos tendões, especialmente os da mão, são particularmente propensos a inflamação. A inflamação do tendão que estende o polegar da mão para fora denomina-se doença de De Quervain. A inflamação pode fazer com que os tendões que fazem fechar os outros dedos da mão fiquem presos, produzindo-se uma sensação de estalido (dedo em gatilho). A tendinite do bicípete, na parte superior do braço, causa dor quando se dobra o cotovelo ou se roda o antebraço. É frequente que se inflamem o tendão de Aquiles no calcanhar e o tendão que percorre a parte superior do pé.

As doenças articulares, como é o caso da artrite reumatóide, a esclerodermia, a gota e a síndroma de Reiter, também podem afectar as bainhas dos tendões. Nos adultos jovens que contraem gonorreia, especialmente em mulheres, a bactéria (gonococo) pode causar tenosinovite, afectando habitualmente os tendões dos ombros, pulsos, dedos, ancas, tornozelos e pés.

Sintomas

Os tendões inflamados costumem causar dor quando se movem ou se tocam (mover as articulações próximas do tendão, ainda que seja ligeiramente, pode causar uma dor intensa). As bainhas dos tendões podem inchar visivelmente pela acumulação de líquido e pela inflamação, ou podem secar e roçar contra os tendões, causando uma sensação áspera que se pode sentir, ou um som que se escuta durante a auscultação, quando a articulação se move.

Tratamento

Várias formas de tratamento podem aliviar os sintomas de uma tendinite. Costumam ser úteis o repouso, a imobilização com entalamento ou gesso e a aplicação de calor ou frio (conforme seja conveniente). A terapia com anti-inflamatórios não esteróides como a aspirina ou o ibuprofeno durante 7 a 10 dias diminui a dor e a inflamação.

Por vezes, os corticosteróides e os anestésicos locais injectam-se na bainha do tendão. Este tratamento é particularmente útil para tratar um dedo em gatilho. Raramente, a injecção causa um acesso que dura menos de 24 horas e pode tratar-se com compressas frias e analgésicos.

O tratamento deve ser repetido todas as semanas ou de 3 em 3 semanas durante 1 ou 2 meses, antes que a inflamação diminua por completo. Uma tendinite crónica e persistente, como acontece na artrite reumatóide, pode ser tratada cirurgicamente para extrair as zonas inflamadas, sendo necessária a fisioterapia depois da intervenção. Com frequência, a cirurgia está indicada para tratar um dedo em gatilho crónico ou para extrair as acumulações de cálcio das zonas de uma tendinite de longa duração, como a zona que circunda a articulação do ombro.